quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Crianças Perversas - Mary Bell




O nome Mary Flora Bell é uma espécie de sinônimo para crueldade infantil. É o caso mais famoso no mundo de criança com um "possível" Transtorno de Personalidade Antissocial. Tão famoso que uma Lei com o seu nome foi estabelecida na Inglaterra em 2003. 


Mary Bell tinha apenas 10 anos - na verdade, um dia antes de completar 11 anos de idade - quando ela matou a primeira vez. Voltou a assassinar com 11 anos. Suas vítimas foram dois menininhos, Martin Brown de 4 anos e Brian Howe de 3 anos. Houveram outras acusações de tentativas de estrangulamento dela contra quatro meninas. A natureza cruel de seus atos e a pouca idade da garota tornaram o seu caso muito expoente, havendo as mais variadas teorias sobre sua postura social e psicológica. Seria ela um monstro ou vítima das circunstâncias? 

Mary Flora Bell nasceu em 26 de maio de 1967, em Newcastle Upon Tyne, Scotswood, Inglaterra. Nascida em um lar completamente desestruturado, era filha ilegítima de Beth Bell, uma prostituta de 17 anos de idade e mentalmente perturbada, além de ser ausente. Bell nunca chegou a conhecer seu pai. Mary e seus irmãos tratavam o padrasto Billy Bell, como tio, pois assim a mãe dela receberia auxílio do governo. 

Durante a infância, Mary era constantemente humilhada pela mãe devido ao fato de urinar na cama. Betty esfregava o rosto da filha na urina e pendurava o colchão molhado no lado de fora da  casa para todos verem. Beth também levou a filha para uma agência de adoção, mas não conseguiu que a filha fosse adotada. Beth aplicava castigos severos; nas inúmeras tentativas de se livrar de Mary, entupiu a menina de remédios fazendo com que Mary fosse parar no hospital para fazer uma lavagem de estômago. O mais perturbador para Mary era quando Beth permitia - forneceu o consentimento - que ela fosse abusada sexualmente, sendo forçada a participar dos jogos sexuais da sua mãe com os clientes diversas vezes. Isso tudo antes dela completar 5 anos de idade! 



Com isso, Mary desenvolveu seu passatempo favorito: maltratar animais. Além disso, ela adorava espancar suas bonequinhas e não chorava quando se machucava. Aos 4 anos tentou matar um coleguinha enforcado e aos 5 presenciou sem nenhum tipo de emoção o atropelamento de um outro amiguinho. Depois que aprendeu a ler ficou incontrolável. Pichava paredes, incendiou a casa onde morava e torturava animais com maior frequência.

                                                               Norma Bell                                                                  

Em 11 de maio de 1068, Mary Bell era amiga de Norma Joyce Bell de 13 anos (apesar do mesmo sobrenome, não havia parentesco entre elas); as duas brincavam com um primo de Mary de 3 anos, em um abrigo em desuso. A criança aparentemente caiu e machucou a cabeça. No dia seguinte, três meninas de 6 anos brincavam quando foram surpreendidas por Mary e Norma. Mary aproximou-se de uma delas e apertou seu pescoço com força, Norma fugiu deixando Mary sozinha e a polícia foi chamada. Em 15 de maio os policiais conversaram com Mary e Norma.

                               Martin George Brown – A primeira vítima Fatal                    

Em 25 de maio, dois meninos procuravam pedaços de madeira em uma casa em ruínas, quando se depararam com um cadáver de um menino louro; o menino era Martin George Brown de 4 anos. Ele estava deitado próximo a uma janela, com sangue e saliva escorrendo pelo rosto, eles alertaram os operários de uma construção perto dali; um dos operários tentou reanimar a criança, mas o menino já estava morto. Um dos rapazes percebeu quando Mary e Norma se dirigiram para o interior da casa; na verdade, a intenção de Mary era mostrar à amiga seu “trabalho”. Quando elas passaram por entre as tábuas que cercavam a porta, eles as fizeram ir embora. 

As duas então decidiram comunicar a tia de Martin, elas disseram que uma criança havia sofrido um acidente fatal, e que acreditavam que Martin havia morrido.

                                                               Outra foto de Martin                                                                 

A polícia chegou ao local, e viram que Martin havia sofrido várias lesões na cabeça e não havia sinais de violência. A polícia acreditou que a causa da morte fora acidente e o caso permaneceu em aberto. A população exigiu das autoridades que se tomassem medidas para o perigo representado pelos prédios abandonados. 

                                          Prédio onde o corpo de Martin foi encontrado                                         

No dia 26 de maio, aniversário de Mary, ela tentou estrangular uma outra amiguinha mas o pai da menina chegou a tempo de tirar Mary Bell a bofetadas de cima da filha. 

“Foda-se, nós matamos, cuidado Fanny e Faggot”- disse ela. 

Em 30 de Maio, ela bateu na porta da casa dos pais de Martin George e pediu para falar com ele. 

“Martin está morto querida!” disse a mãe do menino. 

“Eu sei que ele está morto. Só queria vê-lo no caixão!” respondeu Mary Bell. 

O comportamento de Mary perante a morte de Martin era estranho, mas ninguém ligou isso à morte misteriosa do menino. 

No dia 27, segunda-feira de manhã, os professores de uma creche no final de Whitehouse Road a encontraram vandalizada. O material letivo e os produtos de limpeza estavam jogados pelo chão, e haviam bilhetes com mensagens grosseiras e confissões de assassinatos:


“ I murder so THAT I may come back” 



“fuch of we murder watch out Fanny and Faggot” 



“ we did murder Martain brown Fuck of you Bastard” 




“ You are micey Becurse we murdered Martain Go Brown you Bete Look out THERE are Murders about By FANNYAND and auld Faggot you Srcews” 





“ Eu mato PARA que possa voltar” 


“ Foda-se, nós matamos, cuidado Fanny e Faggot” 

“ Nós matamos Martain Brown , foda-se seu bastardo” 

“ Vocês estão ferrados, nós matamos Martain Brown, você, Bete, procure por aí, HÁ Assassinos por FANNYE Faggot, seus idiotas” (sic) 

A polícia coletou as notas ameaçadoras. Mais tarde, Mary e Norma assumiriam que elas vandalizaram a creche. Depois do episódio, a escola instalou um sistema de alarme.

               Brian Howe -  Segunda vítima 
Brian Howe, 3 anos.

Dois meses depois, no dia 31 de julho Pat Howe procurava seu irmão, Brian de 3 anos quando Mary perguntou “Você está procurando o Brian?” e ofereceu-se para ajudar nas buscas. Mary, Pat e Norma seguiram para um terreno baldio cheio de blocos de concreto, pois Bell disse que o menino poderia estar brincando ali. O corpo de Brian foi encontrado às 23:10, e Mary Bell conduziu Pat até ali para ver qual seria a sua reação. 

Mary Bell estrangulou até a morte Brian Howe, de 3 anos. Além de estrangulá-lo, a pequena Mary Bell ainda fez cortes em suas pernas e furou seu abdômen marcando um M. O corpo do menino estava coberto de grama, e uma tesoura foi encontrada ao lado do corpo.

                 Começam as Investigações

No verão de 1968 a polícia começou a interrogar os moradores de Scots Wood, principalmente as crianças. No total, mais de 1200 crianças foram ouvidas. O primeiro ponto da polícia foi o depoimento de Norma Bell, ela disse ter estado presente quando Brian foi morto, e disse que um menino matou o garoto. Mary também disse que no dia do crime viu um menino agredindo Brian aparentemente sem motivo, ela também alegou que viu o menino com uma tesoura quebrada. Estava claro que as duas meninas haviam visto Brian sendo assassinado. Antes do enterro de Brian, os policiais interrogaram Norma novamente; dessa vez ela entregou Mary, dizendo que ela havia matado Brian e que levou ela e Pat para o local do crime. 

Mary e Norma foram presas no mesmo 7 de agosto, durante a noite.

                                                       Jornal da época dos crimes                                                           

Mary era uma menina inteligente, divertia-se esquivando das perguntas dos policiais. Durante o seu julgamento Mary chegou a declarar: "Eu gosto de ferir os seres vivos, animais e pessoas que são mais fracos do que eu, que não podem se defender" -, influenciando para que a mesma fosse condenada a prisão por tempo indeterminado, mediante avaliações psiquiátricas. 

“Ela não demonstrou remorso, ansiedade ou lágrimas. Ela não sentiu emoção nenhuma em saber que seria presa. Nem ao menos deu um motivo para ter matado. É um caso clássico de sociopatia,” disse o psiquiatra Robert Orton em seu laudo psiquiátrico. Sociopatia e psicopatia são termos equivalentes na psiquiatria. Alguns especialistas defendem que ambos são transtornos diferentes, já outros dizem tratar da mesma coisa. 

Mary e Norma foram a julgamento pelas mortes de Brian Howe e Martin George Brown no dia 5 de agosto de 1968, o julgamento durou dias. O promotor de acusação Rudolf Lyons comentou sobre o comportamento mórbido de Bell de caçoar da dor dos familiares da vítima; citou também o conhecimento de Bell sobre o estrangulamento de Brian, pois não foi publicamente comentado a causa da morte do garoto.

Juiz Cusack e Promotor Rudolf Lyons.


Peritos encontraram fibras de lã cinza nos corpos de Brian e Martin que eram compatíveis com uma blusa de lã pertencente a Mary, e fibras marrons de uma saia de Norma foram encontradas em um dos sapatos de Brian. Peritos em caligrafia também analisaram os bilhetes deixados na creche vandalizada, e eles confirmaram que Norma e Bell escreveram os recados. A promotoria culpou Mary de influenciar Norma nos atos ilícitos. 

O veredito saiu em 17 de Dezembro de 1968: Norma foi inocentada de todas as acusações; Mary Bell, culpada foi condenada por assassinato em função de redução de responsabilidade. Mary Flora Bell foi enviada para a Red Bank Special Unit, uma clínica altamente segura e de certa forma confortável. Ela ficou sob os cuidados de James Dixon, que de certa forma lhe serviu como um pai. Ela também recebeu visitas da mãe, Betty; que ao perceber a aparência masculinizada de Bell disse: “Jesus Cristo, o que ainda vai ser? Primeiro assassina, agora lésbica?”

                                                      Mary Bell aos 16 anos de idade                                                     

Em 1973, Mary foi transferida para a prisão de Moor Court Open; essa mudança provocou efeitos negativos em seu comportamento. Em 1977 Mary Bell fugiu, perdeu a “virgindade” e foi recapturada alguns dias depois. Ela afirmou que tentou engravidar, e seu companheiro vendeu sua história para os tablóides.

                                              Mary Bell, recuperada 3 dias após sua fuga                                        

                                                        Liberdade                                                         



O tempo passou e após muitos tratamentos e avaliações ela foi liberada em 14 de maio de  1980, com 23 anos. Teve alguns empregos que não foram bem sucedidos, em parte pela preocupação de que voltasse a transgredir, como quando arranjou emprego em uma creche. Mary então arrumou outro emprego como garçonete. 


Mais tarde casou e engravidou; e devido ao seu passado teve que lutar pelo direito de criar sua filha, que nasceu em 1984. De certa forma os anos de tratamento surtiram efeito, e Mary tornou-se uma mãe amorosa.

                                                                Mary Bell já adulta                                                                 .



Ela tem sua nova identidade e endereço mantidos sob sigilo pela “Ordem Mary Bell”, uma Lei criada em 21 de maio de 2003 na Inglaterra que protege a identidade de qualquer criança envolvida em procedimentos legais. Apesar disso continuou tendo problemas com a vizinhança que sempre descobria sua verdadeira identidade. Mary não se livrou de seu passado macabro. Em 2007, depois da morte da sua mãe Mary Bell aceitou ser entrevistada pela jornalista Gitta Sereny, resultando no livro “Gritos no Vazio” que contém sua biografia escrita pela mesma jornalista. Mas o governo inglês evita a comercialização da obra, tentando mantê-la apenas nas mãos de pessoas que estudam temas ligados à psicopatia. 






Acredita-se que o livro rendeu um bom dinheiro à Bell, e tanto esse dinheiro quanto o anonimato causaram controvérsias, principalmente entre os familiares de Martin e Brian.

Mãe de Martin Brown com a foto de seu filho

As últimas notícias que se tem dela é que hoje ainda está casada, é avó e vive sob o medo da exposição.




Caso Junko Furuta


Este crime tem um alto nível de notoriedade no Japão.

OS Criminosos eram menores de idade na época:


Hiroshi Miyano  (Ele mudou seu nome para HiroshiYokoyama )
JÅ Ogura  (Ele mudou seu nome para Jo Kamisaku )
Shinji Minato
Yasushi Watanabe
Tetsuo Nakamura
Kōichi Ihara 

O crime:


Em 25 de novembro de 1988, quatro rapazes, incluindo Jō Kamisaku, então com 17 (Kamisaku mudou de nome depois de ser libertado da prisão), sequestram e mantiveram Furuta, uma aluna de segundo ano em Misato, província de Saitama, por 44 dias em cativeiro. 

Eles a mantinham em cativeiro na casa de propriedade dopais de Kamisaku, localizado no distrito de Ayase Adachi, Tokyo. 

Para evitar uma caçada, Furuta foi forçada a ligar para seus próprios pais e dizer que ela tinha fugido de casa, mas foi com "um amigo" e não estava em perigo. Ele também a fez posar como a namorada de um dos garotos, quando os pais dele estavam ao redor, mas quando ele teve certeza de que não chamariam a polícia, ele deixou cair o pretexto. Os pais do rapaz perceberam que era mentira, mas nada podiam fazer já que um dos raptores, membro da máfia Yakuza, ameaçou usar suas conexões contra seus familiares.

Furuta tentou fugir várias vezes, pedindo ajuda aos pais do rapaz, mas eles não fizeram nada, aparentemente com medo de que a Yokoyama iria prejudicá-los. 

Yokoyama era um líder da yakuza de baixo nível e temiam-no, pois ele alardeou que poderia usar suas conexões para matar qualquer um que interferisse.

De acordo com as suas declarações no julgamento, os quatro deles a estupraram, espancaram com varas de metal e tacos de golfe, introduziram objetos estranhos, incluindo uma lâmpada em sua vagina, fizeram ela comer baratas, beber sua própria urina, inseriram fogos de artifício em seu ânus, forçaram-na a se masturbar, cortaram-lhe o mamilo com um alicate, queimaram-na com cigarros e isqueiros etc. Um dos ataques com queimaduras foi uma punição por tentar chamar a polícia. 

Eles também relataram que "possivelmente uma centena de pessoas diferentes" sabia que Furuta estava presa ali, mas não está claro se isso significa que visitaram a casa em diferentes momentos, enquanto ela estava presa lá, ou sequer estupraram ou abusaram dela. 

Quando os meninos se recusaram a deixá-la ir embora, ela pediu-los em várias ocasiões para "matar (ela) e acabar com isso".
Em 4 de janeiro de 1989, os quatro a espancaram com uma barra de ferro, derramaram fluido de isqueiro nas pernas, braços, rosto e no estômago, e colocaram fogo. Ela morreu mais tarde naquele dia do choque das queimaduras. Os quatro rapazes alegaram que não tinham conhecimento de que ela estava gravemente ferida, e que acreditavam que tinha sido fingimento. 
Em 5 de janeiro, os assassinos esconderam o cadáver em um tambor de 55 galões cheios de cimento, desfazendo-se dele em Koto, Tóquio.

De acordo com as declarações no julgamento, Furuta foi estuprada (mais de 400 vezes) e espancada diversas vezes.

1º dia: Junko é seqüestrada e mantida em cativeiro. É obrigada a mostrar-se como namorada de um dos rapazes e forçada a ligar para seus pais dizendo que fugiu de casa.
Mais tarde, é estuprada, obrigada a comer baratas, beber a própria urina, a se despir na frente de outros, a se masturbar e por fim é queimada com isqueiros e tem objetos inseridos na vagina/ânus.

11º dia: É espancada inúmeras vezes, tem sua face empurrada contra o concreto, as mãos amarradas ao teto e o corpo utilizado como um saco de pancadas. Seu nariz sangrava tanto que Junko só podia respirar pela boca. Halteres (pesos) foram jogados contra seu estômago, vomitou quando tentou beber água (pois seu estômago não conseguia aceitá-la), tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro nos braços. Um líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas, queimando-os, e garrafas foram inserida em seu ânus, causando ferimentos.


20º dia: Não conseguia andar direito devido às queimaduras graves nas pernas. Fogos de artifício foram introduzidos no ânus e acesos, suas mãos foram esmagadas por pesos e as unhas se racharam. Não bastante, foi espancada com tacos de golfe, varas de bambu, barras de ferro e teve cigarros e espetos de grelhar frango inseridos na vagina e no ânus, causando hemorragias. Ao final do dia foi forçada a dormir na varanda, no frio.

30º dia: Teve cera quente espirrada no rosto, pálpebras queimadas por isqueiros e agulhas transpassadas nos seios. Foi obrigada a arrancar o mamilo com um alicate, lâmpada quente e tesoura foram inseridas na vagina, causando hemorragia grave. Ao final da tortura diária, era incapaz de urinar adequadamente e seus ferimentos eram tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar pelas escadas até o banheiro. Seus tímpanos ficaram seriamente danificados e houve uma extrema redução no tamanho do cérebro dela.

40º dia: Implorou aos torturadores que a matassem e acabassem logo com "aquilo".

01/01/1989: Junko passa a virada do Ano Novo sozinha e com o corpo mutilado. Não conseguia mais se mover.

44º dia: Tem o corpo mutilado com uma barra de ferro pelos quatro rapazes, que usam um jogo de Mah-Jong como pretexto. Sangrou pela boca e nariz e queimaram seu rosto e olhos com uma vela. Por fim, jogaram fluído de isqueiro em suas pernas; braços, rosto e estômago, e depois atearam fogo. A tortura final durou duas horas.

Quando a mãe de Junko ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou e teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial.


Prisão e punição:

Os rapazes foram presos e julgados como adultos, mas por causa da manipulação japonesa de crimes cometidos por menores, suas identidades foram ocultados pelo tribunal. No entanto, uma revista semanal Shukan Bunshun relatou seus nomes reais, alegando que "OS DIREITOS HUMANOS NÃO SÃO NECESSÁRIOS PARA OS ANIMAIS." 

Kamisaku foi julgado como um sub líder, pelo menos de acordo com o julgamento oficial.

Os quatro rapazes se declararam culpados (para tentar reduzir a pena) de "cometer lesões corporais que resultaram em morte", ao invés de assassinato. Os pais de um dos meninos  venderam a casa por aproximadamente 50 milhões de ienes e deram à família de Furuta. 

 Por sua participação no crime, Kamisaku cumpriu oito anos em uma prisão juvenil antes que ele fosse solto, em agosto de 1999. Em julho de 2004, ele foi preso por agredir um conhecido, a quem ele acreditava ser atrair por  uma namorada de longe que ele tinha, e alegadamente se gabava de sua infâmia anterior. Kamisaku foi condenado a sete anos de prisão pelo espancamento.
Os pais de Junko estavam consternados com as frases recebidas por assassinos de sua filha, e ordenaram um processo civil contra os pais do menino em cuja casa os crimes foram cometidos. 

Quando algumas das convicções foram derrubadas com base em evidências físicas problemáticas (o cabelo pubic sêmen recuperado no corpo não correspondem aos dos rapazes que foram presos), o advogado que lidou com o processo civil decidiu que não havia caso a ser feito e recusou-se a representá-los.

Em Julho de 1990 um tribunal inferior sentenciou o líder a 17 anos de prisão. O tribunal condenou um cúmplice para um mandato de quatro anos para seis, um cúmplice para um mandato de três anos a quatro, e um outro cúmplice de um mandato de tempo indeterminado. 

O líder e os dois primeiros dos três apelaram suas decisões. O tribunal superior deu mais severas penas para os três. 

O juiz, Ryuji Yanase, disse que o tribunal fez isso por causa da natureza do crime, o efeito sobre a família da vítima, e os efeitos do crime sobre a sociedade. O líder recebeu uma sentença de 20 anos, a segunda sentença mais alta possível após a prisão perpétua. 

Dos dois cúmplices, o que originalmente teve quatro a seis anos recebeu um mandato de cinco anos para nove. O outro cúmplice teve a sentença atualizada para um mandato de 5 para 7.


(Devido a muitas reclamações sobre como coloquei essa parte, resolvi mudar um pouquinho e espero que agora esteja melhor e menos ofensivo para quem interpretou errado) Um pouco mais sobre a história:

NADA dá o direito às pessoas de tirar a vida de outras!!! A não ser que essas outras sejam monstros como os "rapazes" que fizeram isso com a Junko são. Sou a favor da pena de morte pra monstros como eles.
Repito: NADA JUSTIFICA o que ocorreu com ela!

Por ter o costume de passar noites fora sem avisar ninguém, o mandado de busca só foi pedido por seus pais na segunda à noite, e testemunhas oculares a viram entrar em um táxi junto a um dos rapazes que a violentou indo em direção de um Motel naquela noite.

O rapaz não portava nenhum tipo de arma que pudesse ser usada para ameaçá-la no momento e se ela quisesse, poderia ter fugido.

Junko costumava andar com membros da Yakuza.

”Sua história é contada como uma espécie de "fábula" para crianças travessas.” 


Eu não concordo com o método de assustar crianças contando histórias de bixo papão e homem do saco, muito menos histórias de meninas que sofreram como Junko.
Não podemos dizer que foi porque ela não tinha uma conduta "moralista ou comportada" que aconteceu isso com ela.
No Caso da Sylvia Likens ela era comportada, não se dava com pessoas da máfia ou de qualquer tipo de delinquência, não era desobediente nem passava dias fora de casa sem avisar.

Retirado e adaptado de:
 e

Aqui vocês encontram o filme que fizeram sobre o caso para baixar (vide um pedacinho do filme abaixo se tiver coragem):

Crianças Perversas - Eric Smith


Nascido no dia 22 de janeiro de 1980, Eric foi preso em 2 de agosto de 1993, aos 13 anos de idade, no condado de Steuben, em Nova Iorque, pelo assassinato, abuso sexual e mutilação de Derrick Robie, 4 anos de idade (Robie nasceu em 2 de outubro de 1988).

Segundo notícias, Eric era um menino solitário que sofria com as provocações de outros garotos por suas salientes orelhas, óculos de lentes grossas, sardas e cabelo vermelho. Atraiu Robie a um local ermo em um parque, onde o estrangulou e jogou pedras enormes em sua cabeça, despiu o menino e o sodomizou com um galho de árvore. A causa morte foi um trauma na cabeça combinado à asfixia.

Eric admitiu que matara Robie dois dias após seu funeral, sendo condenado, por unanimidade, por seu assassinato em segundo grau, pegando pena máxima disponível à época para assassinos juvenis: um mínimo de 9 anos à perpétua.
Eric e a vítima
Seus pais acharam o veredito de “culpado” injusto, pois, estavam convencidos de que o filho estava doente... embora o alívio da família de Robie, nada ameniza sua dor ao lembrarem que as pessoas perguntam “quantos filhos vocês têm?”... agora, a mãe de Robie responde que tem um menino em casa – o irmão de Derrick, Dalton Robie, 12 anos na época do crime – e outro no céu.

No verão de 1993, Eric participou de um programa de recreação realizado a um quarteirão da casa de Robie, que também fizera parte do programa. No dia 2 de agosto de 1993, a mãe de Robie não pode levá-lo ao programa e, então, o menino foi, pela primeira vez, sozinho... era praticamente ao lado de sua casa e não teria ruas para atravessar.

Na época do crime, os detalhes do fato não foram levado à público, porém, com o risco do deferimento da liberdade condicional de Eric, a família de Robie decidiu contar, em entrevista à CBS News:

O corpo de Robie foi encontrado em um pequeno pedaço de madeira, a meio caminho entre o parque onde ele estava indo e sua casa. Segundo o promotor Tunney, Robie foi atraído da calçada e estrangulado... o assassino, desconhecido, desenterrou uma grande rocha e outra menor, com as quais agrediu Robie. Depois, abriu a lancheira de Robie, comeu seu lanche, encontrou um pequeno galho de árvore com o qual sodomizou Robie... posteriormente, arrumou o corpo de Robie.”

Em suas declarações, Eric disse que “gostou, e gostou demais do que fez, e que não queria que aquilo acabasse”. Segundo o investigador, Eric estava feliz, alegre e gostava de fato de contar o que tinha acontecido. Inicialmente, negou, mas, de repente, mudou abruptamente sua história: “Do outro lado da rua, em campo aberto. Foi quando vi Derrick”. Descreveu as roupas e a lancheira que Derrick carregava.

Os vizinhos acreditavam que realmente Eric tivesse feito aquilo... segundo um deles, Erick perguntou o que aconteceria se descobrissem que o assassino era uma criança... a vizinha respondeu que achava que esta criança precisaria de ajuda psiquiátrica e percebeu o interesse dele em saber o que os testes de DNA apresentariam.

Na prisão, escreveu uma carta à família de Robie: “Sei que minhas ações causaram uma terrível perda na família de Robie e, realmente, sinto muito... tentei pensar em tudo o que Derrick nunca experimentará: seu 16º aniversário, Natal, casa próprias, graduação, faculdade, casamento, seu primeiro filho. Se pudesse voltar no tempo, gostaria de trocar de lugar com Derrick e suportar toda dor que causei a ele”... ao final da declaração, afirma que não pode suportar a ideia de “muros, arame farpado e barras de metal pelo resto da vida”. Engraçado que, em vez de desejar nunca ter feito isso, ele desejaria “trocar de lugar com a vítima para sentir o que o menino sentiu”...

Segundo o promotor de Justiça John Tunney, em momento algum duvidou que, se não tivesse prendido Eric, este teria matado novamente.

Eric Smith teve sua condicional negada por 5 vezes desde 2002... a última ocorreu em maio de 2012.

Fonte: Murderpedia.org
           Inerte.com